Sinopse: Tendo alcançado uma carreira invejável com a qual poucos poderiam sonhar, a renomada maestrina/compositora Lydia Tár (Cate Blanchett), a primeira diretora musical feminina da Filarmônica de Berlim, está no topo do mundo. Como regente, Lydia não apenas orquestra, mas também manipula. Como uma pioneira, a virtuosa apaixonada lidera o caminho na indústria da música clássica dominada por homens. Além disso, Lydia se prepara para o lançamento de suas memórias enquanto concilia trabalho e família. Ela também está disposta a enfrentar um de seus desafios mais significativos: uma gravação ao vivo da Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler. No entanto, forças que nem mesmo ela pode controlar lentamente destroem a elaborada fachada de Lydia, revelando segredos sujos e a natureza corrosiva do poder. E se a vida derrubar Lydia de seu pedestal?
Essa é a história de Tár.
Cate Blanchett.
Fenomenal.
Com diversos prêmios na brilhante carreira, incluindo os Oscars de Melhor Atriz Coadjuvante {2005 – O Aviador} e Melhor Atriz {2014 – Blue Jasmine}, a atriz apresenta uma de suas melhores performances neste filme escrito e dirigido por Todd Field.
Já consagrado {Festival de Cinema de Veneza, Bafta}, o longa estreou no Brasil em 26 de janeiro. E eu assisti em uma sessão normal – sem ser exclusiva para a imprensa.
O que eu achei??
O cinema fica preso em Cate, sem respirar.
São 2h38m eletrizantes, totalmente centrado na personagem Lydia Tár. Seu talento como musicista, as histórias – públicas e privadas – de sua vida pessoal, figurino, posicionamento. Lydia é uma força da natureza, como Cate.
No dia 12 de março, domingo, o longa concorre a seis estatuetas: Melhor Filme, Fotografia, Montagem, Direção, Roteiro Adaptado, e, claro, Atriz.
Todas as indicações são muito justas. O Roteiro e a Direção de Todd são eletrizantes, assim como a Fotografia, a Montagem, e… Cate Blanchett.
Em cartaz nos cinemas, sem previsão de estreia no streamming, posso comparar Tár a uma montanha-russa: a gente senta na sala escura, e embarca em momentos de adrenalina suprema. Se em alta ou baixa, Lydia Tár e sua história são absolutamente envolventes.
Eu, se fosse você, iria assistir sem restrições. Se jogue!
Beijinhos e até a próxima,
